CARLOS ALBERTO É: PASTOR, (Com cursos de Teologia), JORNALISTA, PROFESSOR, ESTUDOU DIREITO ATÉ O 8º PERÍODO (Na Faculdade de Sergipe-FaSe), TÉCNICO EM COMPUTAÇÃO, E FOI UM DOS MAIORES LÍDER DE MOVIMENTO ESTUDANTIL EM LARANJEIRAS.

domingo, 12 de novembro de 2023

Entrevistas com os Pastores de Laranjeiras e critérios para participar!



O pastor Carlos – professor, jornalista e apresentador do programa Jesus Liberta pela Rádio Laranjeiras FM, estará entrevistando os pastores de Laranjeiras no programa Laranjeiras em Foco um programa de notícias, entrevistas e entretenimentos, que vai ao ar das 12h30 às 14h00. Esse programa normalmente é apresentado por José Franco Fiho – professor, advogado e técnico em Rádio e Televisão pelo SENAC

 

As entrevistas acontecerão nos estúdios da Rádio Laranjeiras FM, www.radiolaranjeirasfm.com.br, (79) 9 9691-9607, e o amado pastor receberá um lindo Certificado de participação na entrevista (modelo anexo).

 

 

1) - As entrevistas acontecerão principalmente às segundas, podendo haver outros dias, com os seguintes e Principais perguntas:

(Obs – poderá ter outras perguntas improvisadas no momento da entrevista)

 

1 – O pastor(a), tem o ministério a quanto tempo?

2 – Biografia do pastor(a)...

3 – Se de outra cidade, como e por que veio parar em Laranjeiras?

4 – Você tem redes sociais? Quais? Intagram, facebook, youtube...(outros)!  tem usado com frequência? Para qual fim você mais usa esses meios?

5 – Qual o nome da sua igreja? Ela fica localizada aonde?Conte-nos um pouco sobre ela...

6 – Você tem feito campanhas? Propósitos? Ou algum tipo de atividade pela sua igreja? Quais?

7 – Tem tido apoios dos membros, da rua, do bairro ou do gestor público? (prefeito e vereadores)

8 – Se convidado para pregar em outra igreja, você toparia? Qual seu contato para quem quiser te convidar?

9 – A quanto tempo você tem se dedicado ao Reino dos Céus? Como evangélico e como líder da sua igreja? Conte-nos um pouco dessa história até chegar a ser pastor/líder de igreja!

10 – Aqui em Laranjeiras tem um Monte onde os irmãos têm subido lá. E você, tem subido lá? O que você acha de lá, Tendo em vista o acesso ter muito lixo e até trabalhos de macumba. Qual a sugestão você daria para melhorar aquele lugar? 

11 – A vida de um pastor é mais focada dentro da igreja pelo que tenho percebido e muito dos eventos são dentro dela. Por que na maioria das vezes as igrejas só realizam eventos dentro delas? Por que não fazem isso também fora delas?

12 – Em Laranjeiras não vemos eventos públicos, ou seja, em praças públicas. Tendo em vista que o foco desses eventos chamados até de evangelísticos é conseguir almas para o Reino de Deus. Por que não tem acontecido em nossa cidade eventos assim? Como o senhor vê essa situação?

13 – Aqui na cidade por exemplo, existem leis como a Semana Evangélica de nº 856/08, o Dia da Bíblia de nº 857/08, ambas as leis de 24 de março de 2008,, onde o poder público municipal, a prefeitura, pode ajudar dando suporte técnico e até financeiro para a realização desses eventos. Por que os pastores não conseguem correr atrás desses direitos e realizam esses eventos com mais folga financeira? Sem que a igreja possa custear os eventos? 

14 – O evento da Semana Evangélico já passou. Ele todos os anos deveria ser realizado geralmente no mês de abri de cada ano e até hoje nada. Já o Dia da Bíblia deveria ser realizado todos os anos no mês de dezembro. Como você vê essa situação onde há leis garantindo direitos e não são realizados há mais de 10 anos?

15 – Como você vê esse evento gospel que irá acontecer em dezembro tendo em vista ser véspera de um ano eleitoreiro? 2024!

16 – Como você esse projeto Laranjeiras Pra Jesus, aprovado na Câmara dos Vereadores de Laranjeiras e já sancionado pelo prefeito?

17 – Para finalizar, queremos falar que no próximo ano, como um ano político onde haverá eleições para vereador e prefeito, com certeza irá ter candidatos evangélicos. Como você vê a participação de evangélicos na política? Quer dar sua opinião a esse respeito?

18 – Estamos chegando ao final do programa, você tem (tantos) minutos para suas considerações finais e de agradecimentos.

 

 

 

2) - Textos e versículos base para você meditar sobre o assunto.

 

 

2.1 - O Cristão na Política

 

O Cristão na política: estamos fazendo a nossa parte?

Quando eu era criança, sempre que alguém falava em política, era muito comum escutar expressões do tipo : “este país não tem jeito”, “a política no Brasil é uma piada” ou “o Brasil nunca será um país sério” e, seguindo o mesmo sentido, a conversa se prolongava… hoje em dia, já uma mulher adulta, é espantoso ver que, embora alguns anos tenham-se passado, tais expressões continuam atuais na boca de muitos brasileiros.

 

Nos últimos anos, o Brasil tem enfrentado grandes desafios governamentais, o que torna imprescindível, para uma melhor qualidade do voto, que a população mantenha sempre uma análise crítica do país e de seus governantes; e, com a Igreja de Cristo, não deve ser diferente. Antes de reclamar e maldizer, o que não é próprio do comportamento cristão (Filipenses 2:14), será que estamos cumprindo com a nossa responsabilidade diante do que vem ocorrendo com o Brasil? Qual deve ser o papel da Igreja do Senhor diante da atual conjuntura de nosso país?

 

Na Palavra de Deus em 1 Timóteo 2:1-2, o apóstolo Paulo trata como prioridade a oração pelas autoridades. Assim diz o texto sagrado:

 

 "Admoesto-te, pois, antes de tudo, que se façam deprecações, orações, intercessões, e ações de graças, por todos os homens; Pelos reis, e por todos os que estão em eminência, para que tenhamos uma vida quieta e sossegada, em toda a piedade e honestidade." 1 Timóteo 2:1-2)

 

2.2 - Do texto acima eu gostaria destacar quatro ensinamentos:

 

É importante ressaltar que o livro de 1º Timóteo foi escrito pelo apóstolo Paulo em forma de carta para um jovem pastor que havia assumido o comando de uma das igrejas que o apóstolo havia aberto. Devido à importância de suas instruções, essa epístola hoje faz parte do Novo Testamento e contém ensinamentos que deveriam ser colocados em prática pela Igreja da época e que permanecem atuais até os dias de hoje, devendo ser observados por todos os cristãos;

 

“Antes de tudo”: A importância de se interceder pelas autoridades é tão grande, que a Palavra de Deus nos fala que “antes de tudo”, de qualquer coisa, o mais importante é dedicar tempo de oração por todos os homens e também por aqueles em autoridade.

 

“Pelos reis, e por todos os que estão em eminência”: Cabe a Igreja de Cristo não apenas orar pelos governantes da nação, “os Reis”, mas também por todos aqueles em autoridade sobre ela, “por todos os que estão em eminência”. Ao cristão, não cabe apenas orar pelos governantes de seu país, mas pelas autoridades estaduais, municipais, como também pelo seu chefe, seu pastor e seus pais.

 

“Para que tenhamos uma vida quieta e sossegada, em toda piedade e honestidade”: Aqui a Palavra de Deus nos diz que a oração da Igreja do Senhor pelas autoridades produz uma vida “quieta e sossegada em toda piedade e humildade” para a própria igreja! Quando o cristão ora por aqueles em posição de autoridade, aquela oração produzirá frutos em sua própria vida!

 

Por isso, convido a você cristão a fazer a sua parte. A continuar com o seu pensamento crítico em relação ao governo de nosso país, analisando e debatendo fatos e estatísticas governamentais. Que neste ano de eleições que se aproxima você conheça as propostas de cada candidato, votando naquele que defende os mesmo valores em que você acredita, mas que não esqueça de, “antes de tudo”, orar pelas pessoas em autoridade e tratá-las com a honra digna do cargo que ocupam (1Pedro 2:17), lembrando-se sempre que toda autoridade é constituída por Deus (Romanos 13:1) e que “a morte e a vida estão no poder da língua; e aquele que a ama comerá do seu fruto.” (Provérbios 18:21).

 

Que possamos orar mais e semear palavras condizentes com a nossa fé, pois há, sim, esperança para o Brasil! O Brasil tem jeito sim e tem tudo para ser um país sério!

 

Acorda Igreja de Cristo no Brasil! Levantemo-nos em oração e façamos a nossa parte! Daí, então, desfrutaremos de uma vida quieta e sossegada, em toda piedade e honestidade, e isso não na Inglaterra, não no Japão, nem na Austrália, mas em nossa pátria amada Brasil!

 

Fonte: https://www.defesadafe.org/single-post/cristao-na-politica

 

 

2.3 - O que diz a Bíblia acerca desse assunto

 

Uma perspectiva bíblica da política

 

Antes de tudo, dizemos categoricamente: a Bíblia não é contrária à política, e em lugar nenhum de seus 31.173 versículos está sugerido que um crente não deva envolver-se em questões políticas, como se devendo considera-las algo inapropriado.

Ao mesmo tempo em que a Bíblia não sugere diretamente que cristãos devam concorrer a cargos políticos, para legislar ou governar, também não proíbe fazê-lo.

Foi Deus, não o diabo, que instituiu os governos: “não há autoridade que não venha de Deus”, diz Paulo (Rm 13.1). A administração pública pode ser uma dádiva de Deus tanto para fazer o bem ao cidadão íntegro, como para punir o mal na sociedade (v. 4).

Não é debalde que Jesus tenha dito aos que o perguntavam sobre a licitude de se pagar imposto ao governo: “Dai a César o que é de César…” (Mt 22.21). Pedro orienta que honremos ao rei (1Pe 2.17).

 

2.4 - Orar pelos políticos

 

Paulo exorta-nos orar “pelos reis e por todos os que estão em eminência” (2Tm 2.2), e há duas razões para isto:

1°. Para que desfrutemos de uma vida quieta e sossegada (1Tm 2.2).

Assim, Paulo, com clara percepção das atribuições dos governantes, demonstra que a ordem social passa pela gestão pública dos que governam. Para quem acha que Deus deve mandar anjos para resolver todos os nossos problemas, ou fazer um milagre para cada crise social que enfrentamos, Paulo estabelece um caminho ordinário: orar para que Deus ajude os políticos na gestão dos recursos e no cumprimento do dever para com a sociedade.

2°. Para que a salvação de Deus alcance os que estão no poder, visto que Jesus também morreu em favor dos políticos (1Tm 2.4,6).

Todo pecador, seja ela quem for, precisa do Salvador Jesus. E certamente as “casas de poder” necessitam tanto de salvação quanto as “casas de meretrizes”! Observe algo aqui: Paulo não diz para orarmos para que os salvos abandonem a política, antes diz para orarmos para que Deus salve também os governantes, a fim de que tenhamos legisladores e governadores salvos, santos e sábios!

Compreendemos que em virtude dos desmandos na política brasileira, e devido a estes tempos de generalizada corrupção nas mais diversas instâncias de poder, corrupção esta que já vai enchendo as páginas dos noticiários e as celas de prisões federais (nunca se ouviu falar de tanto político preso como em nossos dias!), a sociedade de modo geral comece a alimentar uma aversão à política e aos políticos. Assim, aquela velha alienação da política insiste em se perpetuar também na igreja, através de discursos como “cristão e política não se misturam” ou “a política corrompe”. Corrijamos estas falácias:

“Cristão e política não se misturam”.

Então o que faremos com José no Egito, governando como primeiro ministro do faraó? Que faremos com Davi, rei de Israel? Que faremos com Daniel, Mizael, Hananias e Azarias, ministros do império de Babilônia? Que faremos com Neemias, governador de Judá no pós-exílio babilônico?

Que faremos com Ester, rainha na Pérsia através da qual Deus livrou os judeus da morte já decretada? Não eram estes verdadeiros servos do Senhor enquanto exerciam cargos políticos?

Não os chamamos de “cristãos” exatamente, porque viveram antes de Cristo, mas são crentes do Antigo Testamento, cujo exemplo de vida está posto como referencial para nós, crentes da nova aliança.

O cristão é sal da terra e luz do mundo, e é nos ambientes diversos da sociedade que o cristão tem que salgar e iluminar! Não fomos chamados para resplandecer debaixo da mesa, mas sobre os montes; não fomos chamados para ficar enclausurados nos saleiros, mas para dar o tempero e preservar a sociedade em nossa volta.

 

“A política corrompe, por isso não convém ao cristão”

Então vamos entregar a política nas mãos dos ímpios por causa disso? Salomão dizia que “Quando os justos florescem, o povo se alegra; quando os ímpios governam, o povo geme” (Pv 29.2).

 

Ninguém precisa renegar a política em nome da ética, da moralidade e da santidade, a menos que se veja incapaz de resistir as tentações e influenciar para a reversão dessa cultura de mentiras, corrupções e distorções dos valores.

Se a Igreja insistir na alienação da política, quem irá erguer a voz em favor dos necessitados? Quem fará resistência à tentativa de deseducação de nossas crianças através de projetos de lei que querem colocar ensinos perversos como ideologia de gênero nas escolas?

Quem cobrará que a justiça seja feita pelo pobre? E se políticos no futuro quiserem proibir o acesso aos hospitais e presídios para proclamação do Evangelho?

E se a liberdade de religião e culto for restringida? E se altos encargos começarem a serem cobrados das igrejas, na tentativa de frear a expansão dela na sociedade?

E se pregadores começarem a ser punidos com prisão e multa devido se oporem à homossexualidade, aos vícios e à própria corrupção política? Ficaremos “deitado eternamente em berço esplêndido, ao som do mar e à luz do céu profundo” enquanto projetos de lei que visam banalizar o aborto sejam aprovados e levem milhares de crianças às latas de lixo em clínicas abortistas?

Esperaremos Deus fazer as pedras clamarem em nosso lugar, como prova de nossa grosseira omissão em nome de uma pseudosantidade?

Citando como exemplo José no Egisto, Daniel na Babilônia, Neemias e Ester na Pérsia, Nicodemos e José de Arimatéia no Sinédrio Judaica, o erudito pentecostal Abraão de Almeida é assertivo: “A Bíblia nos mostra o quanto podem fazer em prol do bem-estar social pessoas de caráter que ocupem cargos de responsabilidade no governo”.

 

 

3 - A Importância do Evangélico na Política...

 

3.1 - A importância do engajamento político dos cristãos

 

A fé e a atuação do Espírito Santo junto à humanidade influenciam caminhos e decisões.

Por Frederico Santana Rick*        

 

Jesus, em seus diálogos com o povo, afirmava que o caminho do seguimento é exigente e demanda renúncias. O engajamento pleno ao Reino constrói seres humanos, que são “fermento” que transformam a massa. Já não são mais uma massa indistinta, são agentes construindo o Reino. Ser discípulo é mais que seguir, é se comprometer com as propostas de Jesus. Para o discípulo cristão a prioridade passa a ser o Reino de justiça.

Essa proposta nos dias de hoje se confronta com o assédio cotidiano de valores que nos estimulam ao individualismo, ao egoísmo e ao consumismo. Valores que se chocam com a proposta de Jesus: que propõem a preocupação com a comunidade, a coletividade, a gratuidade, a solidariedade, o amor ao próximo, a defesa dos injustiçados e excluídos de nossa sociedade.

A fé em Deus e a atuação do Espírito Santo junto à humanidade influenciam caminhos e decisões. A fé se expressa, portanto, na prática da justiça e da denúncia de tudo aquilo que distancia nossa realidade da imagem de Deus. A questão ética adquire centralidade para o cristão. A ética preenche de sentido e ação a fé. Afinal, “a fé sem obras é morta”, já que Deus é amor, misericórdia e justiça, o que exige ação no mundo e na história, portanto ética.

Nesse sentido, na vida do cristão, fé e política não se separam. Ser cristão é se dedicar à justiça, ao bem de todos, a opção pelos pobres, e atuar junto a pessoas e projetos que reflitam o projeto de Jesus. É claro que a fé vai além da política, pois abarca a vida eterna.

Não vamos encontrar na Bíblia respostas prontas às situações de hoje, mas importantes orientações. Nossa caminhada de igreja em muito já acumulou em aprendizados e sistematizações sobre nossa atuação na política. Recentemente, Papa Francisco tem sido muito claro a esse respeito. Encontramos na encíclica Louvado Seja e na exortação apostólica Alegria do Evangelho vários estímulos para uma ação de transformação do mundo. Para o Bispo de Roma, a política precisa ser libertadora, includente, participativa, orientada pela justiça social; deve ser protagonizada pelos mais pobres e marginalizados; deve se preocupar com o meio ambiente e a sustentabilidade da mãe terra.

Para o Papa Francisco, a política é “uma das formas mais elevadas de amor, de caridade. Porque é feita em prol do bem comum”. Ou, dito de outra forma, em outra entrevista, “envolver-se na política é uma obrigação para o cristão. Nós os cristãos não podemos fazer como Pilatos e lavar as mãos, não podemos! Temos de nos meter em política porque é uma das formas mais altas de caridade”.

Se a política hoje, como a presenciamos em grande parte dos partidos, parlamentos e governos executivos, não nos representa, é preciso nos perguntar qual nossa contribuição nessa realidade, seja por omissão ou ação. Toda nossa organização social, como as políticas para saúde, educação, transportes, nos questionam como cristãos, afinal, esses direitos não estão garantidos da mesma forma a todos. Todavia, o Reino de Deus é para todos. E nós sabemos que no Brasil, proporcionalmente, quem mais paga impostos são os pobres. Que em nosso país, ao contrário da maior parte dos países desenvolvidos, e em desenvolvimento, não taxamos grandes fortunas e heranças. No Brasil, joias, iates, jet ski e até helicópteros são isentos de impostos. Já os itens da cesta básica... Em 2015, gastamos 47% do orçamento do governo federal – cerca de 500 bilhões de reais recolhidos principalmente dos mais pobres – para pagar juros da dívida, cujas propriedades dos títulos, estão na mão de pouco mais de 10 mil famílias.

É claro que existe aí uma grande distorção. Nesse sentido, o cristão é chamado a se envolver desde as grandes políticas e causas, até as pequenas lutas diárias por direitos e melhorias nas condições de vida de sua comunidade, sua cidade, seu estado e seu país. O cristão luta pela creche de seu bairro, pelo posto de saúde e também pela reforma do sistema político. Ao se envolver nessas questões, individual e coletivamente, a comunidade como um todo avança em sabedoria, em pertença a coletividade, em sensibilidade social, em respeito as diferenças, em capacidade de trabalho em equipe, etc. Cresce na sua fé, em alegria e irmandade com o mundo.

No livro do Êxodo, a libertação da escravidão, a busca pela terra prometida, a libertação da morte e a ressureição, apresenta-nos um Deus libertador. Os profetas O anunciam especialmente aos excluídos daquele momento. É o Deus da justiça, que quer uma sociedade de justiça.  Com a vinda de Jesus para o seio da humanidade uma proposta transformadora e radial é semeada durante sua passagem. Jesus histórico mostra o caminho para a conversão pessoal e social, e a ressureição. A ação de Jesus no mundo não nos deixa dúvida, cura os doentes, ampara os enfraquecidos, acolhe os estrangeiros, dá de comer a quem tem fome, questiona os poderosos da época, condena os ricos. Sua ação é profética, questionadora, comprometida, o que o leva a se tornar um preso político, e morrer na cruz por desagradar aos poderes estabelecidos da época.

No que diz respeito às grandes questões nacionais, do passado e do presente, cedo ou tarde, as Igrejas são interpeladas a se posicionar. Atualmente, vivemos uma crise social, política e econômica. Assistimos novamente nossa democracia ser golpeada. Em 1964, com o golpe militar, assistimos no bojo da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) um embate entre progressistas e conservadores. Esses últimos ganharam, e a Igreja Católica apoiou oficialmente os militares golpistas. Mas não tardou para a Igreja perceber o equívoco que havia cometido, ao presenciar o recrudescimento do regime, as prisões arbitrárias, o fim da liberdade de imprensa, as torturas e as perseguições políticas. A partir de 1968, portanto 4 anos depois, a igreja passou a repudiar publicamente a violação dos direitos humanos e pedir pelo fim da ditadura militar. Que não tenhamos que esperar quatro anos para que os cristãos brasileiros coloquem suas forças e energias para barrar possíveis políticas e leis que retiram direitos e levam ao empobrecimento da população. 

 

 

4 - Por quê o Cristão deve votar no Cristão

 

10 Razões Por Que Cristão Vota Em Cristão


– Porque tudo o que é preciso para os maus prevalecerem, é que os bons não façam nada e simplesmente assistam das arquibancadas. (Ester 4.14)
– Porque somos chamados a obedecer as autoridades governamentais. Se estas forem más, estaremos sujeitos a elas e às suas leis. (Romanos 13.1)
– Porque o governo eleito cria, executa e julga segundo leis que afetam os princípios cristãos tais como casamento, família, sexualidade, liberdade religiosa e muito mais. Para proteger esses princípios, precisamos eleger líderes que os tenham e os defendam. (Daniel 3:5-8)
– Porque o povo de Deus é advertido por Ele a não eleger um incrédulo para o governar. (Deuteronômio 17.15)
– Porque “Os maus não governarão para sempre a terra do povo de Deus; se eles governassem, até os bons começariam a fazer o mal.” (Salmo 125.3) Nossa obrigação é não permitir, através do voto, que os maus continuem governando nossa terra.
– Porque feliz é a nação cujo Deus é o Senhor. (Salmo 33.12) Devemos eleger líderes de nossa nação que não somente digam que creem em Deus mas que realmente tenham um histórico de vida com Deus e para Deus.
– Porque nós somos o sal da terra e fazemos a diferença positiva na esfera do governo. (Mateus 5.13) Temos vivido dias em que pessoas más, odiosas e sem Deus têm ocupado cargos políticos importantes. Se não tivermos representantes cristãos nesse meio, seremos ainda mais perseguidos e oprimidos.
– Porque “Pela bênção dos homens de bem a cidade se exalta, mas pela boca dos perversos é derrubada.” (Provérbios 11.11) Os perversos fazem sua voz ouvida nas urnas. Os do bem não podem ficar omissos ou em silêncio. Temos o poder para abençoar nossa cidade, estado e país.
– Porque “Quando os honestos governam, o povo se alegra; mas, quando os maus dominam, o povo geme.” (Provérbios 29.2)
– Porque o padrão bíblico para os líderes do povo é que sejam capazes, temam a Deus, mereçam confiança e sejam honestos em tudo (Êxodo 18.21,22) pois eles serão responsáveis de servir o povo com a justiça todo o tempo.

Atenção:

Nem todos os candidatos que se dizem cristãos verdadeiramente são. Informe-se, investigue e acima de tudo vote por fidelidade a Deus acima de fidelidade a qualquer pessoa ou partido. O futuro da nação está em suas mãos. Não deixe de votar.

A tempo: verdadeiros líderes cristãos governam para todos, não somente para os cristãos; sabem bem separar o estado da igreja; não favorecem ninguém mas priorizam a justiça (Deuteronômio 1.16,17)

 

 

https://folhadacidadenews.blogspot.com/2020/08/parabens-todos-os-que-fazem-seguranca.html

 

 

 

5 - VERSÍCULOS SOBRE POLÍTICA

 

Escolham homens sábios, criteriosos e experientes de cada uma de suas tribos e eu os colocarei como chefes de vocês.
(Deuteronômio: 1.13)

 

Introdução:

Política, podemos dizer, que se trata da arte ou ciência da organização, da direção e administração de Estados e Nações (Fonte: Wikipédia).

Sendo assim, temos condições de afirmar que quem faz política, chama-se político.

E o que temos visto, é que muitos desses políticos exercem seus cargos sem nenhum temor a Deus.

“Não deixe de ler: Versículos bíblicos de agradecimento”.

Por conta disso, acabam se perdendo, pois aquele que não teme ao Senhor, em algum momento acabará pagando a conta.

Sendo assim, relacionamos alguns versículos que tratam desse tema, muito importante para todos nós:

“Sugerimos que leia: Versículos bíblicos sobre o final do mundo”.

 

Versículos sobre política no Antigo Testamento:

O rei que exerce a justiça dá estabilidade ao país, mas o que gosta de subornos o leva à ruína. (Provérbios: 29.4)

É Deus quem julga: Humilha a um, a outro exalta. (Salmos: 75.7)

Erga a voz em favor dos que não podem defender-se, seja o defensor de todos os desamparados. (Provérbios: 31.8)

Erga a voz e julgue com justiça, defenda os direitos dos pobres e dos necessitados. (Provérbios: 31.9)

Poderá um trono corrupto estar em aliança contigo? Um trono que faz injustiças em nome da lei? (Salmos: 94.20)

Eles planejam contra a vida dos justos e condenam os inocentes à morte. (Salmos: 94.21)

Mas o Senhor é a minha torre segura, o meu Deus é a rocha em que encontro refúgio. (Salmos: 94.22)

Fará cair sobre eles os seus crimes, e os destruirá por causa dos seus pecados, o Senhor, o nosso Deus, os destruirá! (Salmos: 94.23)

 

Mais versículos sobre política no Antigo Testamento:

O Deus de Israel falou, a Rocha de Israel me disse: ‘Quem governa o povo com justiça, quem o governa com o temor de Deus. (2 Samuel: 23.3)

É como a luz da manhã ao nascer do sol, numa manhã sem nuvens. É como a claridade depois da chuva, que faz crescer as plantas da terra. (2 Samuel: 23.4)

A justiça engrandece a nação, mas o pecado é uma vergonha para qualquer povo. (Provérbios: 14.34)

Os pecados de uma nação fazem mudar sempre os seus governantes, mas a ordem se mantém com um líder sábio e sensato. (Provérbios: 28.2)

Quando os justos florescem, o povo se alegra; quando os ímpios governam, o povo geme. (Provérbios: 29.2)

Como um leão que ruge ou um urso feroz é o ímpio que governa um povo necessitado. (Provérbios: 28.15)

O governante sem discernimento aumenta as opressões, mas os que odeiam o ganho desonesto prolongarão o seu governo. (Provérbios: 28.16)

Não blasfemem contra Deus nem amaldiçoem uma autoridade do seu povo. (Êxodo: 22.28)

Por meu intermédio os reis governam, e as autoridades exercem a justiça. (Provérbios: 8.15)

Também por meu intermédio governam os nobres, todos os juízes da terra. (Provérbios: 8.16)

Como é feliz a nação que tem o Senhor como Deus, o povo que ele escolheu para lhe pertencer! (Salmos: 33.12)

 

Versículos sobre política nos Evangelhos:

Então, Jesus aproximou-se deles e disse: “Foi-me dada toda a autoridade no céu e na terra”. (Mateus: 28.18)

Dize-nos, pois: Qual é a tua opinião? É certo pagar imposto a César ou não? (Mateus: 22.17)

Mas Jesus, percebendo a má intenção deles, perguntou: “Hipócritas! Por que vocês estão me pondo à prova”? (Mateus: 22.18)

Mostrem-me a moeda usada para pagar o imposto”. Eles lhe mostraram um denário. (Mateus: 22.19)

E ele lhes perguntou: “De quem é esta imagem e essa inscrição? ” (Mateus: 22.20)

“De César”, responderam eles. E ele lhes disse: “Então, deem a César o que é de César e a Deus o que é de Deus”. (Mateus: 22.21)

 

Versículos sobre política nas Cartas de Paulo:

Lembre a todos que se sujeitem aos governantes e às autoridades, sejam obedientes, estejam sempre prontos a fazer tudo o que é bom. (Tito: 3.1)

Não caluniem a ninguém, sejam pacíficos e amáveis e mostrem sempre verdadeira mansidão para com todos os homens. (Tito: 3.2)

A nossa cidadania, porém, está nos céus, de onde esperamos ansiosamente um Salvador, o Senhor Jesus Cristo. (Filipenses: 3.20)

Antes de tudo, recomendo que se façam súplicas, orações, intercessões e ação de graças por todos os homens. (1 Timóteo: 2.1)

Pelos reis e por todos os que exercem autoridade, para que tenhamos uma vida tranquila e pacífica, com toda a piedade e dignidade. (1 Timóteo: 2.2.)

 

Mais versículos sobre política nas Cartas de Paulo:

Todos devem sujeitar-se às autoridades governamentais, pois não há autoridade que não venha de Deus, as autoridades que existem foram por ele estabelecidas. (Romanos: 13.1)

Portanto, aquele que se rebela contra a autoridade está se colocando contra o que Deus instituiu, e aqueles que assim procedem trazem condenação sobre si mesmos. (Romanos: 13.2)

Pois os governantes não devem ser temidos, a não ser pelos que praticam o mal. Você quer viver livre do medo da autoridade? Pratique o bem, e ela o enaltecerá. (Romanos: 13.3)

Pois é serva de Deus para o seu bem. Mas se você praticar o mal, tenha medo, pois ela não porta a espada sem motivo. É serva de Deus, agente da justiça para punir quem pratica o mal. (Romanos: 13.4)

Portanto, é necessário que sejamos submissos às autoridades, não apenas por causa da possibilidade de uma punição, mas também por questão de consciência. (Romanos: 13.5)

É por isso também que vocês pagam imposto, pois as autoridades estão a serviço de Deus, sempre dedicadas a esse trabalho. (Romanos: 13.6)

Deem a cada um o que lhe é devido: Se imposto, imposto; se tributo, tributo; se temor, temor; se honra, honra. (Romanos: 13.7)

 

“O QUE ME PREOCUPA NÃO É O NEM O GRITO DOS CORRUPTOS, DOS VIOLENTOS, DOS DESONETOS, DOS SEM CARÁTER, DOS SEM ÉTICA...O QUE ME PREOCUPA É O SILENCIO DOS BONS”, MARTIN LUTHER KING.

 

 

“ Só os tolos acreditam que política e religião não se discutem. Por isso os ladrões permanecem no poder e os falsos profetas continuam a pregar ” Charles Spurgeon 

 

 

O Que a Bíblia Diz Sobre Política? Existe Relação Entre Igreja e Política?

A Bíblia diz muito sobre a política, de modo que este é um assunto que deve ser tratado com grande atenção dentro das comunidades cristãs. Infelizmente existe muita negligência nessa área entre os cristãos por causa de um despreparo fundamentado em certos estereótipos.

Há certos conceitos entre os cristãos que prejudicam muito a compreensão do parecer bíblico acerca da política. Alguns pensam que o verdadeiro cristão jamais deve participar da política. Outros vão mais além, e veem a política como algo demoníaco a que todo cristão deve se opor. Há também os que dizem que o cristão não deve se envolver com política porque ela é terrena e Jesus está voltando.

Também há aqueles que querem tratar de política, mas acabam tomando um posicionamento igualmente errado e prejudicial. Entre estes estão aqueles que afirmam que cristão só vota em cristão. Dentro de muitas comunidades cristãs é afirmado que somente o crente pode ser um bom político.

Mas como o cristão deve enxergar a política? Como a ética cristã fundamentada da Palavra de Deus deve pautar o posicionamento político do cristão? Vejamos neste estudo alguns breves princípios básicos sobre o assunto.

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A soberania de Deus e a política

Ao falar sobre ética cristã e política, em primeiro lugar o cristão deve entender que somente Deus é totalmente soberano. Ele é o supremo Criador e Rei! Ele é Aquele que governa e controla todas as coisas segundo seus propósitos. Como Senhor do universo, Deus controla e dirige a História. Ele tem misericórdia de quem Ele quer, e endurece a quem Ele quer (Romanos 9:18). Seu governo é justo e santo, de acordo com a perfeição de sua natureza e caráter.

Mas o Deus soberano também instituiu algumas esferas dentro da sociedade civil, cada qual com sua autoridade; como por exemplo: o Estado, a família, a Igreja, a cultura, a escola etc. Não há hierarquia entre essas esferas, ou seja, uma não depende da outra para existir; mas elas ocupam tal posição que uma delimita a outra.

Então essas esferas são soberanas, mas sua soberania está debaixo da autoridade Divina. Isso significa que em última análise a autoridade de cada uma dessas esferas sociais é subsidiada da própria autoridade Divina. Sim, a autoridade de Deus se estende em todas as esferas da vida em sociedade.

Isto pode chocar algumas pessoas que pensam que Deus só se ocupa da Igreja, enquanto Satanás é quem possui o poder sobre as demais áreas. Como inimigo de Deus, de seus propósitos e de seu povo, Satanás age nas diferenças esferas. Mas jamais sua ação destrona a autoridade Divina.

Se uma única molécula do cosmos não fosse submetida à autoridade Divina, então Deus não seria soberano. Entender que somente Deus tem poder absoluto é o primeiro passo para uma visão bíblica adequada acerca da política. Entenda melhor a doutrina da providência Divina.

O propósito da política e da autoridade social

Em segundo lugar, com base na verdade do poder absoluto de Deus, é fácil perceber o propósito para o qual Deus institui o Estado e suas autoridades. A Escritura não deixa qualquer dúvida acerca disto. Um dos textos mais claros nesse sentido foi escrito pelo apóstolo Paulo. Em sua Carta aos Romanos, o apóstolo expõe a doutrina bíblica acerca da instituição, da legitimidade e da atuação das autoridades políticas.

O apóstolo diz que os governantes são servidores da vontade Divina com o objetivo de promover o bem e suprimir o mal. Os governantes possuem autoridade para aplicar a justiça, retribuindo os bons e punindo infratores (Romanos 13:1-3; 1 Pedro 2:14).

O próprio Senhor Jesus indicou a legitimidade da autoridade política. Diante de Pôncio Pilatos, o governador da Judeia, Jesus disse: “Nenhum poder terias contra mim, se de cima não te fosse dado” (João 19:11). O Antigo Testamento também aponta nessa mesma direção. Na Babilônia o profeta Daniel declarou que Deus é quem remove reis e estabelece reis (Daniel 2:21).

 

 

6 - A Igreja e a política

 

Em terceiro lugar, a ética cristã defende a completa separação entre Igreja e Estado. Como já foi dito, Igreja e Estado constituem esferas diferentes e separadas.

O Estado possui sua função e seu serviço diante de Deus e de toda a sociedade; bem como a Igreja também exerce a sua função e ocupa o seu lugar designado por Deus. Os papeis do Estado e da Igreja jamais devem se misturar. O Estado nunca deve fazer aquilo que compete a Igreja, bem como a Igreja não deve fazer aquilo que compete ao Estado.

Contudo, é sempre bom lembrar que apesar da completa distinção entre Igreja e Estado, o cristão deve manter em mente que Deus é a fonte de toda a autoridade; tanto da Igreja, quando do Estado.

Por isto, a ética cristã entende que a Igreja relaciona-se com o Estado apenas na área da preservação da moralidade. Nesse sentido, num tipo de função profética, a Igreja serve de arauto que proclama o padrão moral exigido por Deus com base em sua Palavra. A Igreja deve lembrar todas as autoridades políticas que um dia elas terão de prestar contas diante de Deus sobre a forma como agiram na dispensação da autoridade que receberam.

Como o cristão deve tratar a política?

Todo esse conceito já exposto resulta em alguns pontos importantes para o correto entendimento acerca da ética cristã e política. Vejamos alguns a seguir:

O cristão deve orar pelas autoridades constituídas, para que elas cumpram o papel para qual foram chamadas. Quando as autoridades fazem corretamente o que delas se espera, o povo pode desfrutar de uma vida social mais equilibrada (cf. 1 Timóteo 2:1,2).

O cristão deve ser um bom cidadão e se submeter às autoridades. Ele deve apoiar e se enquadrar àquelas leis que são justas, boas e coerentes. Além disso, ele também deve cumprir suas obrigações tributárias (Mateus 22:15-21; Romanos 13:6,7).

O cristão deve se opor às autoridades quando estas promovam leis contrárias à Palavra de Deus. Quando o Estado proíbe aquilo que Deus exige, ou exige aquilo que Deus proíbe, inevitavelmente o cristão irá incorrer em desobediência civil. A base que legitima essa desobediência é o entendimento de que a soberania do Estado não é absoluta, mas está abaixo da soberania de Deus (cf. Atos 4:18-31; 5:17-29).

Quando for o caso, desde que de forma ordeira e pacifica, não há problema do cristão protestar contra uma ilegalidade política. Jamais o cristão é aconselhado a se omitir, se calar ou não dar importância à vida em sociedade. Ao contrário, Jesus advertiu que seus seguidores devem ser sal da terra e luz do mundo, isto em todos os sentidos. Eles devem tomar parte na vida social como agentes preservadores que refletem o padrão moral requerido por Deus através de sua Palavra.

De fato é importantíssimo que os cristãos tenham uma visão correta sobre a política. Ajude nesse propósito compartilhando este texto. Se aprofunde mais no assunto e entenda também se um cristão pode se candidatar e ser político.

 

 

7 - Cristão Pode Ser Político? Pastor Pode se Candidatar?

 

Sim, um cristão pode ser político. Não há nada na Bíblia que proíba que um cristão se candidate e exerça uma função política. A verdade de que a Igreja, como organização, não deve se envolver com política não significa que os cristãos são proibidos de ocuparem cargos públicos.

A Bíblia registra as histórias de muitos homens e mulheres de Deus que passaram boa parte de suas vidas inseridos num ambiente político. Essas pessoas ocuparam cargos públicos ou exerceram, de alguma forma, uma posição política influente. Inclusive, muitos foram levantados por Deus num contexto de crise.

Podemos falar aqui de José, governador do Egito, de Daniel, de Neemias, de Ester e tantos outros. Todos eles tiveram em comum a condição de que jamais se corromperam e sempre honraram os princípios morais determinados por Deus.

Portanto, os cristãos podem ser políticos, mas devem fazer isto na qualidade de cidadãos e não como representantes da Igreja. Este é um ponto extremamente importante! Vejamos melhor a seguir.

 

9 - Como deve ser a atuação do cristão na política?

 

Ao mesmo tempo em que o cristão não abre mão de sua fé e de seus princípios para ser político, ele também não deve distorcer seu cargo público para exercer funções eclesiásticas. Isso significa que num plenário político o cristão não age como pastor, presbítero ou diácono, mas como cidadão que presa pela moral, pela ordem e pelos bons costumes.

Infelizmente nos últimos tempos essa associação tem trazido prejuízo à imagem do povo de Deus. Muitas pessoas mal intencionadas tem usado a comunidade cristã para impulsionar sua vida política e envergonhar o Evangelho. Aliás, se um pastor local permite campanha eleitoral em sua congregação, além de ele estar traindo o seu chamado ministerial, também está cometendo crime contra a lei eleitoral.

A Igreja não deve fazer campanha política, mas ela deve instruir e conscientizar os fieis acerca de como entender a política à luz da Bíblia Sagrada. Se um cristão quer seguir carreira na política, ele deve ter vocação para isto e se preparar para exercer seu cargo. Nesse sentido a Igreja pode auxiliá-lo fornecendo preparo no que diz respeito à cosmovisão cristã, para que ele exerça sua função com excelência.

https://estiloadoracao.com/cristao-e-politica/

 

Sites/Biografia pesquisadas:

1)      https://www.defesadafe.org/single-post/cristao-na-politica

2)      https://folhadacidadenews.blogspot.com/2020/08/parabens-todos-os-que-fazem-seguranca.html

 

3)      https://estiloadoracao.com/cristao-e-politica/

 

 

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